Café do Peru | Pepe y Los Silva

Sobre este café:

Origem: Peru, Cajamarca, San José de Lourdes
Produtor: Silvestre Llanos e Família
Fazenda: Quanda
Variedade: 100% Arábica Caturra
Processo: Lavado e Fermentado
Altitude: 1750 m
Notas: Passas, Mirtilos e Doce de Leite
Emoções: Conforto e Equilíbrio
Perfil: Frutado Complexo

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Todos os nossos cafés têm um prazo de validade de apenas 2 meses após a torra, para assegurar que são consumidos com a sua máxima qualidade e aroma, de forma a garantir uma melhor experiência ao nosso consumidor.

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O café produzido por Silvestre é um reflexo da sua vida e das suas raízes profundas na terra. Quando perguntámos sobre as suas motivações para cultivar café, ele respondeu com uma frase simples, mas cheia de significado: “Cresci com a planta de café”. Esta expressão resume perfeitamente a ligação única que Silvestre tem com o seu cultivo e com a terra onde trabalha. A sua experiência ao longo dos anos permite-lhe produzir cafés de alta qualidade, além disso, tem a ambição de transmitir este conhecimento ao seu filho mais novo.

O lote de café que cultivam é composto pela variedade Caturra, uma das mais conhecidas na região. Silvestre colhe as cerejas de café durante o dia e, à tarde ou à noite, procede à despolpa. Depois, deixa fermentar em tanques de cimento abertos durante 36 horas, monitorizando regularmente o processo. Após este tempo, lava os grãos e coloca-os a secar. Este método cuidadoso é uma das razões pela qual o seu café se destaca pela qualidade.

Além do cultivo do café, Silvestre e a sua esposa têm uma pequena loja onde vendem produtos alimentares aos seus vizinhos. Tal como eles, muitas famílias de Nuevo Trujillo têm outras fontes de rendimento, como a criação de gado ou o cultivo de hortícolas, o que demonstra uma economia diversificada e resiliente.

Nuevo Trujillo é uma pequena comunidade rodeada por florestas e árvores de grande porte. Quando questionado sobre o nome da sua quinta, Silvestre contou-nos uma história curiosa: “Quanda” vem de uma corrente de água próxima da sua fazenda, que há muitos anos atrás tinha um fluxo tão forte que impedia as pessoas de atravessá-la para chegar às suas propriedades e a outras aldeias. As pessoas perguntavam constantemente: “¿Cuándo pasará?”, e, assim, o nome da ribeira acabou por se tornar “Quanda”. Esta história não só nos revela a origem do nome da sua propriedade, mas também nos dá uma pista sobre as mudanças na paisagem e na disponibilidade de água na região.

Além de cultivar café, a família de Silvestre também tem uma forte preocupação com a preservação ambiental. Estão profundamente envolvidos na conservação das árvores da região, garantindo que a vegetação continua a desempenhar o um papel crucial na regulação da água no ecossistema local. O seu trabalho reflete um compromisso com o equilíbrio entre produção e sustentabilidade, um exemplo de como o cultivo do café pode ser também uma prática respeitosa para com o ambiente.